Índice oficial mostra faculdades, universidades, centros universitários CEFETs e IFETs de qualidade avaliada como insatisfatória
Os rankings são divididos entre universidades, IFETs, CEFETs e faculdades
O
INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira), do MEC (Ministério da Educação), divulgou hoje (27) o ciclo
de avaliação de 2016 do ensino superior no Brasil, disponível no site do
instituto. De um total de 2.132 instituições avaliadas, 307 foram
consideradas insatisfatórias.
O parâmetro é o IGC (Índice Geral de
Cursos), o indicador de qualidade que avalia as instituições de
educação superior do Brasil. A nota vai de 1 a 5. As instituições que
ficam na faixa abaixo de 3 são consideradas insatisfatórias. Neste ano,
segundo o Inep, 0,1% ficaram na faixa 1, e 14% ficaram na faixa 2. A
instituição “reprovada” pode receber punições, como a proibição de
abertura de vestibulares até que tome providências para melhorar a nota.
Feito
anualmente, o cálculo do IGC leva em conta a média dos CPCs (Conceito
Preliminar de Curso) do último triênio, relativos aos cursos avaliados
da instituição. Calculado no ano seguinte à realização do Enade (Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes, o CPC é outro indicador oficial de
qualidade do ensino, que avalia variáveis como nota no Enade, corpo
docente e infraestrutura.
Também são consideradas a média dos
conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu
atribuídos pela Capes na última avaliação trienal disponível e a
distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino,
graduação ou pós-graduação stricto sensu.
No último triênio foram
avaliados cursos de administração, administração pública, agronomia,
arquitetura e urbanismo, artes visuais (licenciatura), biomedicina,
ciência da computação (bacharelado), ciência da computação
(licenciatura), ciências biológicas (bacharelado), ciências biológicas
(licenciatura), ciências contábeis, ciências econômicas, ciências
sociais (bacharelado), ciências sociais (licenciatura), design, direito,
educação física (bacharelado), educação física (licenciatura),
enfermagem, engenharia, engenharia ambiental, engenharia civil,
engenharia de alimentos, engenharia de computação, engenharia de
controle e automação, engenharia de produção, engenharia elétrica,
engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia química, farmácia,
filosofia (bacharelado), filosofia (licenciatura), física
(bacharelado), física (licenciatura), fisioterapia, fonoaudiologia,
geografia (bacharelado), geografia (licenciatura), história
(bacharelado, história (licenciatura), jornalismo, letras-português
(bacharelado), letras-português (licenciatura), letras-português e
espanhol (licenciatura), letras-português e inglês (licenciatura),
matemática (bacharelado), matemática (licenciatura), medicina, medicina
veterinária, música (licenciatura), nutrição, odontologia, pedagogia
(licenciatura), psicologia, publicidade e propaganda, química
(bacharelado), química (licenciatura), relações internacionais,
secretariado executivo, serviço social, sistemas de informação,
tecnologia em agronegócios, tecnologia em análise e desenvolvimento de
sistemas, tecnologia em automação industrial, tecnologia em comércio
exterior,tecnologia em design de interiores, tecnologia em design de
moda, tecnologia em design gráfico, tecnologia em estética e cosmética,
tecnologia em gastronomia, tecnologia em gestão ambiental, tecnologia em
gestão comercial, tecnologia em gestão da produção industrial,
tecnologia em gestão de qualidade, tecnologia em gestão de recursos
humanos, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão
hospitalar, tecnologia em gestão pública, tecnologia em logística,
tecnologia em marketing, tecnologia em processos gerenciais, tecnologia
em radiologia, tecnologia em redes de computadores, teologia, turismo e
zootecnia.
Para entrar no cálculo, a instituição precisa ter pelo
menos um curso com estudantes concluintes inscritos no Enade no triênio
de referência. Também é necessário que tenha sido possível calcular o
CPC do curso.
Os rankings são divididos entre universidades, IFETs
(Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia), CEFETs
(Centros Federais de Educação Tecnológica) e faculdades.
Na
planilha original, algumas instituições aparecem sem conceito (SC) ou
com “resultado desconsiderado devido à Política de Transferência
Assistida” ou ainda “em análise”. Elas foram excluídas das tabelas a
seguir, que mostram as instituições com pior avaliação do INEP no ciclo
de 2016 (IGC contínuo inferior a 3).
No Rio Grande do Norte, pelo
menos três faculdades tiveram o IGC considerado insatisfatórios. Foram
elas: Faculdade do Seridó, Faculdade Natalense de Ensino e Cultura e
Instituto de Ensino Superior do Rio Grande do Norte.
Fonte: Exame
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